PROJETO LITERATURA: “CONTAR E RECONTAR PARA ENCANTAR

 

I - IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

 

 

1.    Nome da escola: Escola Municipal Prof. FauzeScaffGattass Filho

 

2.    Endereço da escola:Av.: 02 n°21 – Nova Campo Grande

 

3.    e-mail: em.fauze@semed.capital.ms.gov.br e fauzepcteplanejamento@gmail.com

 

4.        Blog: https://emfauzescaffgattassfilho.blogspot.com.br/

5. Níveis de ensino ministrados na escola: Ed. Infantil e Ensino Fundamental - do 1º ao 9º ano

 

6.    Localização: Urbana. 

 

7.    Turmas envolvidas:

1° ao 5° ano

 

8. Número de alunos envolvidos no projeto:

 

 9. PROJETO:LITERATURA: “CONTAR E RECONTAR PARA ENCANTAR

 

10.EQUIPE ENVOLVIDA:

Professoras:

Alessandra D’Ávila da Silva Blanco

Ana Cristina Bertoli Marques Soares

Ana Maria de Almeida

Anni da Silva Novais Ferreira

AutaEudoxia Ribeiro

Claudete Elisa Sigari da Silva

Cláudia Karina Rocha de Lara

Eunice Gomes do Prado

Ivanete Batista dos Santos Maria

Janete da Silva Nogueira

              Michele Tostes Palma

Michele Keiko Kalil Yonamine

Nelie Martins de Moura Cheikh

Odinéia Nunes

Rosita Serrano de Medeiros Ortlieb

Sandra Dutra Fernandes

Silvia Regina SgarbiMarcussi

Simonete Dantas de Medeiros

Vaneli Garcia Cesar

Washington Alves Pagane

Willi Leite Santos

Supervisora: Luciana Espíndola Eudociak

                                      Coordenadoras: Abigail Rosa Alves Lima

Rosemary Costa de Souza Mandu.

 Diretora Adjunta: Danuza Gomes Machado

 

 

II - APRESENTAÇÃO

 

O projeto de literatura surgiu da reflexão da equipe desta escola com o intuito de elevar o nível de leitura e escrita dos seus alunos nos aspectos qualitativos e quantitativos, como uma forma de habilitá-los as competências necessárias à aprendizagem, como também contribuir com a ampliação do acervo cultural e intelectual dos estudantes e com a satisfação pelo ato de lertendo em vista que “A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção de significado do texto, a partir dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, autor, de tudo o que se sabe sobre a língua: características do gênero, do portador, do sistema de escrita, etc.” (PCN’s, Língua Portuguesa, 2001, p.53).

 

III – JUSTIFICATIVA

 

Entendemos a escola como um espaço privilegiado para a apropriação, disseminação e construção do conhecimento para a formação da cidadania, e que a sua função social é proporcionar igualdade de condições aos indivíduos para que eles se desenvolvam plenamente nos aspectos cognitivo, afetivo, moral e ético. Com esse entendimento elegemos como objetivo elevar o nível acadêmico dos nossos alunos por meio do processo de leitura e escrita. Segundo Maria Helena Zancan Frantz “ o texto literário é fator imprescindível no processo de formação do leitor. É a porta da entrada para o mundo da leitura.”(FRANTZ, 2011, p.30).

Para tanto iremos desenvolver este projeto neste ano com a finalidade dos alunos em conhecerem um pouco mais sobre a vida e obrados seguintes autores: Ruth Rocha (1° ano), Ana Maria Machado (2° ano), Sylvia Orthof (3° ano), Eva Furnari (4°ano) e Ziraldo Alves Pinto (Ziraldo) e através deles proporcionar tanto um despertar para a leitura como um maior domínio da mesma.

 

IV - OBJETIVO GERAL:

 

·         Aprendizado de todos os alunos propiciando o desenvolvimento da sua capacidade de leitura do mundo.

 

V - OBJETIVOS ESPECIFICOS:

 

·         Promover um maior índice de leitura pelos alunos.

·         Conhecer o artista e o contexto histórico de suas obras.

·         Desenvolver no aluno o hábito da leitura e da escrita;

·         Desenvolver a habilidade oral dos alunos;

·         Desenvolver as habilidades de artes dos alunos;

·         Favorecer as relações sociais por meio de apresentações culturais;

 

VI – DESENVOLVIMENTO

 

O projeto será desenvolvido durante os meses de março a junho na sala de aula e sala de informática onde as turmas irão pesquisar sobre os autores e suas obras e realizarão suas produções literárias e artísticas.

 Atividades estas que serão orientadas e coordenadas pelas professoras da sala, professoras de Artes, Ciências e Educação Física para serem apresentadas, pelos alunos, para a comunidade escolar no dia 12 de junho do corrente ano.

Para tanto iremos utilizar algumas atividades que subsidiarão o desenvolvimento deste projeto :

  • Apresentar aos alunos alguns livros dos escritores, perguntando se eles já leram alguns de seus livros, se sabem quem os ilustrou, quando foram escritos, que assuntos retratam etc;
  • Aproveite o teor social de algumas obras para fazer um painel histórico-geográfico, enfocando essas questões.
  • Organizar os alunos em grupo para pesquisarem sobre os escritores via Internet ou utilizando material impresso, levantando dados biográficos;
  • Confeccionar cartazes com o material pesquisado para a sala ou mural da escola;
  • Propor aos alunos a seleção de alguns livros, classificando-as por temas.
    Organizar os alunos em grupos de modo que cada um se encarregue de estudar detalhadamente os livros classificadas pelos temas: perceber detalhes repetidos, cores mais usadas, elementos presentes em situações atuais ou que não se observam hoje em dia, ambientações específicas, tipos de traço e etc;
  • Propor aos alunos a preparação de materiais lúdicos baseados nos livros estudados: quebra-cabeças, jogo dos sete erros, olho vivo, palavras cruzadas,etc.
  • Trabalhar cartoons e histórias em quadrinhos com técnicas artísticas - desenho, pintura, colagem, escultura, maquete - fazendo releituras dos livros estudadas ou trabalhos semelhantes aos do escritor;
  • Organizar uma exposição de todos os trabalhos na própria escola, cuidando que cada um tenha o registro do processo;
  • Visitar bibliotecas ou mostras literárias que apresentem obras do artista;
  • Promover apresentações sobre os autores e uma das suas obras escolhidas pela turma após o estudo e conhecimento delas,
  • para outras turmas da escola, aproveitando o material lúdico produzido.
     

VII – DISCIPLINAS ENVOLVIDAS

 

Língua Portuguesa:

  • Linguagem oral:
    • Leitura de imagens,
    • Recontar histórias;
    • Roda de conversa,
    • Apresentações a partir de um roteiro, participações em debates;
    • Formular perguntar pertinentes ao assunto, expor um assunto pesquisado,
    • Entrevistar, dramatizar histórias e relatar acontecimentos respeitando a seqüência temporal.
  • Prática de Leitura:
  • Leitura compartilhada diária,
  • Rodade  leitores,
  • Ler em voz alta com fluência, entonação de acordo com a pontuação, intenção do autor para eficácia comunicativa,
  • Inferir sentido a uma palavra no seu contexto,
  • Identificar afirmações explicitas;
  • Identificar começo, meio e fim de uma historia lida e/ou ouvida.
  • Identificar e descrever personagens,
  • Consulta ao dicionário.
  • Empregar letra maiúscula corretamente,
  • Escrever textos considerando o leitor e os gêneros textuais,
  • Utilização correta da pontuação,
  • Grafia correta das palavras,
  • Segmentação correta de frases e textos,
  • Escrita de textos observando os aspectos: legibilidade, finalidade, acentuação, gramaticais e de concordância.
  • Prática Escrita e produção de texto

 

Matemática:

  • Operações com números:
    • Interpretação, formulação e resolução de situações-problema envolvendo as operações de adição e subtração;
    • Citar o antecessor e sucessor dos números,
    • Sistema monetário.

 

  • Espaço e forma:
    • Compor de decompor figuras geométricas planas.

 

  • Grandezas e medidas:
    • Estudo das medidas de comprimento, massa,
  • Tratamento da informação:
  • Construir e interpretar tabelas.

 

História:

  • Estudo cronológico da vida dos autores e de suas obras.

 

Artes:

  • Linguagem visual: desenhos, cartazes, reprodução de histórias, recortes, colagens e pinturas;
  • Linguagem de representação: caracterização do aluno, teatro;
  • Linguagem sonora: músicas e coreografia.

 

 

VII – MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E RECURSOS FINANCEIROS A SEREM UTILIZADOS:

 

 

 

 

VIII – AVALIAÇÃO

 

O processo avaliativo será pautado em princípios que evidenciem claramente a elevação do nível de leitura e escrita dos alunos bem como que caminhos devemos seguir para superarmos o que nos impede para a efetivação dos objetivos programados.

 

BIOGRAFIA DE RUTH ROCHA

 

Ruth Rocha nasceu em 1931 na cidade de São Paulo. Filha dos cariocas Álvaro de Faria Machado, médico, e Esther de Sampaio Machado, tem quatro irmãos, Rilda, Álvaro, Eliana e Alexandre. Teve uma infância alegre e repleta de livros e gibis..
Começou a escrever em 1967, para a revista Claudia, artigos sobre educação. Participou da criação da revista Recreio, da Editora Abril, onde teve suas primeiras histórias publicadas a partir de 1969. “Romeu e Julieta”, “Meu Amigo Ventinho”, “Catapimba e Sua Turma”, “O Dono da Bola”, “Teresinha e Gabriela” estão entre seus primeiros textos de ficção.
Publicou seu primeiro livro, “Palavras Muitas Palavras”, em 1976, e desde então já teve mais de 130 títulos publicados, entre livros de ficção, didáticos, paradidáticos e um dicionário. As histórias de Ruth Rocha estão espalhadas pelo mundo, traduzidas em mais de 25 idiomas. Monteiro Lobato foi sua grande influência. Seu livro mais conhecido é “Marcelo, Marmelo, Martelo”, que já vendeu mais de 1 milhão de cópias.

 

SUGESTÃO DE ATIVIDADE

 

1.Compreendendo o texto:

a) Qual o nome da escritora ?
b) Em que ano ela nasceu?
c) Quando começou a escrever?

2. Qual o livro mais conhecido de Ruth Rocha?

3. Quais foram às primeiras histórias publicadas pela autora?

4. Responda:
a) Ruth Rocha nasceu no ano de
b) Esse numeral tem ______ algarismos.
c) O algarismo das unidades é ________
d) O algarismo das dezenas é________
e) O algarismo das centenas é________
f) O algarismo das unidades de milhar é________

5. Retire do texto:
a) Dois números pares________________________________________________________
b) Dois números ímpares ______________________________________________________

6) Qual a idade de Ruth Rocha ?


7) Assinale a alternativa correta:

a) O número correspondente a oito mil, seiscentos e setenta é:

( ) 8 670 ( ) 8 760 ( ) 7 860

b) A leitura correspondente ao número 6 104 é:

( ) sessenta e um mil e quatro.
( ) seis mil, cento e quatro
( ) setecentos e oitenta e seis

8) Uma livraria vendeu vários livros de Ruth Rocha. Observe a quantidade de livros vendidos e responda:


Marcelo, Martelo, Marmelo 422 livros
Palavras, muitas palavras 139 livros
A árvore do Beto 68 livros
Quem tem medo do monstro? 397 livros

a) Qual é o livro mais vendido ?
b) Qual é o livro menos vendido?
c) Qual foi o total de livros vendidos?
d) Como se escreve por extenso o número total de livros vendidos?

9. Resolva:

a) Uma biblioteca tinha 6 104 livros. Foram doados 3 320 para uma escola. Quantos livros sobraram na biblioteca?

b) Uma editora publicou 1 376 livros de Monteiro lobato e 1297 de Ruth Rocha. Quantos livros foram publicados no total?


c) A Casa de Cultura Lenir Jales Bellieny tinha em seu acervo, 1548 livros de Ruth Rocha e Monteiro Lobato. Durante a enchente foram perdidos 583 livros. Quantos livros sobraram?

 

 

AINDA TRABALHANDO RUTH ROCHA...SUGESTÕES:

 

·         Cantinho literário na sala de aula com os livros da autora, durante O andamento do projeto: assim a professora lê as histórias para os alunos e eles irão tendo contato com as obras da autora. Leituras semanais de obras da autora;

·         Estudo da biografia da autora;

·         Montagens de livros e painéis;

·         Leitura virtual de livros da autora em slides (sala de informática);

·         Relacionamento de obras de Ruth Rocha com a realidade dos alunos, como por exemplo o livro "A Arca de Noé";

·         Confecção de personagens da arca de noé e construção da arca;

·         Exposição de todo o trabalho da turma para a comunidade escolar;

No dia da exposição literária as professoras com seus alunos enfeitam e decoram seu cantinho literário.

 

Sites:https://pt.wikipedia.org/wiki/Ruth_Rocha

 

https://www.infoescola.com/escritores/ruth-rocha/

https://www2.uol.com.br/ruthrocha/home.htm

ANA MARIA MACHADO

 

Na vida da escritora Ana Maria Machado, os números são sempre generosos. São 40 anos de carreira, mais de 100 livros publicados no Brasil e em mais de 18 países somando mais de dezoito milhões de exemplares vendidos. Os prêmios conquistados ao longo da carreira de escritora também são muitos, tantos que ela já perdeu a conta. Tudo impressiona na vida dessa carioca nascida em Santa Tereza, em pleno dia 24 de dezembro.Vivendo atualmente no Rio de Janeiro, Ana começou a carreira como pintora. Estudou no Museu de Arte Moderna e fez exposições individuais e coletivas, enquanto fazia faculdade de Letras na Universidade Federal (depois de desistir do curso de Geografia). O objetivo era ser pintora mesmo, mas depois de doze anos às voltas com tintas e telas, resolveu que era hora de parar. Optou por privilegiar as palavras, apesar de continuar pintando até hoje.
           Afastada profissionalmente da pintura, Ana passou a trabalhar como professora em colégios e faculdades, escreveu artigos para revistas e traduziu textos. Já tinha começado a ditadura, e ela resistia participando de reuniões e manifestações. No final do ano de 1969, depois de ser presa e ter diversos amigos também detidos, Ana deixou o Brasil e partiu para o exílio. A situação política se mostrou insustentável.
Na bagagem para a Europa, levava cópias de algumas histórias infantis que estava escrevendo, a convite da revista Recreio. Lutando para sobreviver com seu filho Rodrigo ainda pequeno, trabalhou como jornalista na revista Elle em Paris e na BBC de Londres, além de se tornar professora na Sorbonne. Nesse período, ela consegue participar de um seleto grupo de estudantes cujo mestre era Roland Barthes, e termina sua tese de doutorado em Linguística e Semiologia sob a sua orientação. A tese resultou no livro "Recado do Nome", que trata da obra de Guimarães Rosa. Mesmo ocupada,     Ana não parou de escrever as histórias infantis que vendia para a Editora Abril.
A volta ao Brasil veio no final de 1972, quando começou a trabalhar no Jornal do Brasil e na Rádio JB - ela foi chefe do setor de Radiojornalismo dessa rádio durante sete anos. Em 76, as histórias antes publicadas em revstas passaram a sair em livros. E Ana ganhou o prêmio João de Barro por ter escrito o livro "História Meio ao Contrário", em 1977. O sucesso foi imenso, gerando muitos livros e prêmios em seguida. Dois anos depois, ela abriu a Livraria Malasartes com a idéia de ser um espaço para as crianças poderem ler e encontrar bons livros.
          O jornalismo foi abandonado no ano de 1980, para que a partir de então Ana pudesse se dedicar ao que mais gosta: escrever seus livros, tantos os voltados para adultos como os infantis. E assim foi feito, e com tamanho sucesso que em 1993 ela se tornou hors-concours dos prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Finalmente, a coroação. Em 2000, Ana ganhou o prêmio Hans Christian Andersen, considerado o prêmio Nobel da literatura infantil mundial. E em 2001, a Academia Brasileira de Letras lhe deu o maior prêmio literário nacional, o Machado de Assis, pelo conjunto da obra.
Em 2003, Ana Maria foi eleita para ocupar a cadeira número 1 da Academia Brasileira de Letras, substituindo o Dr. Evandro Lins e Silva. Pela primeira vez, um autor com uma obra significativa para o público infantil havia sido escolhido para a Academia. A posse aconteceu no dia 29 de agosto de 2003, quando Ana foi recebida pelo acadêmico Tarcísio Padilha e fez uma linda e afetuosa homenagem ao seu antecessor.

 

Sugestão: Projeto Menina Bonita do laço de fita

Origem do livro segundo a própria Ana Maria Machado

“Este livro, para mim, é uma história que surgiu a partir de uma brincadeira que eu fazia com minha filha recém-nascida de meu segundo casamento. Seu pai, de ascendência italiana, tem a pele muito mais clara do que a minha e a de meu primeiro marido. Portanto, meus dois filhos mais velhos, Rodrigo e Pedro, são mais morenos que Luísa. Quando ela nasceu, ganhou um coelhinho branco de pelúcia. Até uns dez meses de idade, Luísa quase não tinha cabelo e eu costumava por um lacinho de fita na cabeça dela quando íamos passear, para ficar com cara de menina.Como era muito clarinha, eu brincava com ela, provocando risadas com o coelhinho que lhe fazia cócegas de leve na barriga, e perguntava (eu fazia uma voz engraçada): “Menina bonita do laço de fita, qual o segredo para ser tão branquinha?” E com outra voz, Enquanto ela estava rindo, eu e seus irmãos íamos respondendo o que ia dando na telha: é por que caí no leite, porque comi arroz demais, porque me pintei com giz etc. No fim, outra voz, mais grossa dizia algo do tipo: “Não, nada disso, foi uma avó italiana que deu carne e osso para ela…” Os irmãos riam muito, ela ria, era divertido. Um dia, ouvindo isso, o pai dela (que é músico) disse que tínhamos quase pronta uma canção com essa brincadeira, ou uma história, e que eu devia escrever. Gostei da ideia, mas achei que o tema de uma menina linda e loura, ou da Branca de Neve, já estava gasto demais. E nem tem nada a ver com a realidade do Brasil. Então a transformei numa pretinha, e fiz as mudanças necessárias: a tinta preta, as jabuticabas, o café, o feijão preto etc.

PROJETO: Menina bonita do Laço de Fita

ÁREA DE CONHECIMENTO: Língua Portuguesa

OBJETO DE ESTUDO: Diversidade Étnico-Cultural Brasileira Ensino Fundamental –

INTRODUÇÃO: Desenvolvimento do tema da diversidade, não somente com o objetivo de apresentar aos alunos a riqueza da diversidade étnico-cultural brasileira, contribuindo para que as crianças se apropriem de valores como o respeito a si próprias e ao outro, mas também com o objetivo de elevar a auto-estima do aluno negro. A sugestão é que as atividades sejam desenvolvidas durante um período mínimo de cinco dias, (lembrando que essa sugestão de aulas não poderá ocorrer num dia só) no decorrer dos quais o professor irá:

 

1. Apresentar a história à classe, contando-a, sem mostrar o livro.

2. Pedir às crianças que dêem um título (um nome) à história ouvida, escrevendo na lousa as sugestões apresentadas.

3. Contar que quem escreveu a história foi Ana Maria Machado, uma escritora brasileira que escreve livros para crianças, principalmente. Se o(a) professor(a) já tiver lido para a classe outros livros da autora, relembrar o fato aos alunos, se possível, mostrando-os.

4. Dizer o título do livro: "Menina bonita do laço de fita" e comparar com os nomes apresentados pelos alunos na atividade perguntando a eles se gostaram mais do nome escolhido por eles próprios ou o escolhido pela autora; mostrar às crianças que nem sempre temos a mesma opinião sobre um mesmo fato ou situação e que o importante é que aprendamos a respeitar todas as opiniões; comentar os nomes escolhidos pelos alunos, na medida em que se afastam ou se aproximam do nome original da história.

5. Mostrar a capa do livro aos alunos."Ler" a imagem da capa com eles, fazendo perguntas sobre a ilustração: a cor da pele da menina, do coelho, o cabelo da menina (quem usa cabelo assim? é difícil fazer um penteado como esse? leva muito tempo?). Destacar o olhar apaixonado, pensativo-sonhador do coelho. Pedir aos alunos que mostrem o que mais na ilustração indica que o coelho está apaixonado. Dizer o nome do ilustrador e falar sobre a importância da ilustração na leitura.

6. Ler o livro para os alunos, agora parando em cada página, mostrando as imagens e destacando as palavras e expressões que valorizam a menina, que a retratam como bela: "Era uma vez uma menina linda, linda. Os olhos dela pareciam duas azeitonas, daquelas bem brilhantes. Os cabelos eram enroladinhos e bem negros, feitos fiapos da noite. A pele era escura e lustrosa, que nem o pêlo da pantera negra quando pula na chuva.". Os adjetivos e comparações usados pela autora vão além de aguçar a imaginação infantil (olhos = duas azeitonas daquelas bem brilhantes; cabelos = fiapos da noite; pele = pêlo da pantera negra quando pula na chuva); eles evocam uma imagem positiva da menina, valorizando nela aspectos como cabelo e cor de pele, que normalmente são "maquiados", escondidos, quando a personagem é negra. A beleza natural da menina ganha enfeites que reforçam seu encanto, dando a ela ares de personagem de contos de fadas, pois: "Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laço de fita colorida. Ela ficava parecendo uma princesa das Terras da África, ouuma fada do Reino do Luar". Esses dois trechos contribuem para que, ao imaginário infantil a menina seja apresentada como uma bela princesa de contos de fadas, o que é extremamente positivo e eleva a auto-estima da criança, que se identificará com a heroína. Perguntar aos alunos se eles têm uma idéia do porquê do coelho querer ter a cor de pele da menina. Será que ele não está satisfeito com a própria cor? Comentar com as crianças as respostas dadas.

É importante que o (a) professor (a) destaque que além de muito bonita, essa heroína é também muito esperta e criativa, pois mesmo não sabendo responder às perguntas do coelho, sempre tem uma solução para que ele se torne da cor desejada: cair na tinta preta, tomar muito café, comer muita jabuticaba...

Antes de ler o trecho que fala da intervenção da mãe no diálogo entre a menina e o coelho, perguntar se alguém lembra como era a mãe da garota.

Comparar o texto escrito ("uma mulata linda e risonha") e a ilustração da mãe que é a de uma linda moça, moderna, bem vestida e arrumada (enfeitada, pintada, cabelos penteados), o que também contribui para que a classe forme uma imagem estética positiva da mulher negra.

7. Aproveitar a descoberta do coelho ("a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos") e perguntar aos alunos com quem eles acham que se parecem. Essa atividade pode desdobrar-se em outras, por exemplo:

a) as crianças podem entrevistar os pais para saberem com quem se parecem e apresentar os resultados da pesquisa oralmente (Por exemplo, dizendo frases como: Minha mãe diz que meus olhos são parecidos com os dela, mas que meus cabelos e minha boca se parecem com os da minha avó.);

 

b) os alunos podem levar fotografiasde parentes (pais, avós, tios, irmãos, por exemplo); atrás de cada foto deve constar o nome da criança que a trouxe; os alunos dividem-se em grupos de quatro. As fotos de cada grupo são empilhadas, com a frente para cima; os alunos tiram a sorte para ver quem começa jogando, o primeiro pega a primeira foto e tenta adivinhar quem a trouxe, observando as semelhanças entre as fotos e os colegas de grupo; se foi ele mesmo quem trouxe a foto, deve embaralhar a pilha, para que a fotografia saia do primeiro lugar; enquanto for acertando, o jogador continuará jogando. Ganhará o jogo quem tiver acertado mais. Ao final, as crianças devem contar aos colegas de grupo quem são as pessoas que estão nas fotos. Terminada a brincadeira, o (a) professor (a) colocará para a turma a seguinte questão: somos parecidos com as pessoas da nossa família? O coelho branco estava certo em suas conclusões?

8. Pedir às crianças que desenhem: a) a menina do laço de fita e a mãe; b) o coelho e sua nova família; c) suas famílias.

9. Organizar uma roda de conversas. Reler o trecho: "O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto em toda a vida. E pensava: - Ah, quando eu casar quero ter uma filhinha pretinha e linda que nem ela." Questionar: O que é ser bonito? Como uma pessoa deve ser para ser bonita? Provavelmente surgirão respostas diferentes umas das outras. Retomar o que foi dito na atividade nº 4 e mostrar às crianças que nem sempre temos a mesma opinião sobre um assunto e que isso é muito bom, pois o mundo seria muito aborrecido se todos pensassem do mesmo jeito e se, por exemplo, só existisse um único modelo de beleza. Destacar que o importante é respeitar as diferenças. Conversar com a classe sobre os padrões de beleza existentes em "Menina bonita".

10. Mostrar, num mapa-múndi, os cinco continentes- a América, a Europa, a Ásia, a África e a Oceania, ressaltando que eles são divididos em países, cada um com seus costumes e tradições, suas festas, músicas e danças, suas religiões e seu jeito de ser, pois ninguém é igual a ninguém e é isso que dá graça à vida.

11. Conversar com as crianças sobre as "famílias" (povos) que formam o Brasil: os índios, o negro, o colonizador europeu, os imigrantes italianos, japoneses, árabes, judeus etc. Explicar que esses povos foram se cruzando, para formar a grande família brasileira, que tem as características de suas origens. Lembrar aqui as contribuições desses povos nas festas, na música, na culinária, nas histórias etc.

 

12. Retomar a atividade 10 e complementá-la, destacando a importância do respeito à diversidade étnico-cultural que compõe o Brasil.

Essas são algumas sugestões, apenas. O professor deve assumir uma postura de combate a todas as formas de discriminação e preconceito, valorizando as diferentes etnias que constituem o Brasil e que, de certa forma, estão representadas nas crianças que compõem uma sala de aula na Educação.

Para finalizar, um destaque: para assumir o compromisso de trabalhar a diversidade cultural e étnica na Educação Infantil/Fundamental, o professor precisa ter segurança quanto ao que será desenvolvido.

Um caminho para isso é a reflexão conjunta dos professores nas reuniões pedagógicas, procurando respostas a indagações como: Sou preconceituoso? Já vivi situações de discriminação ou preconceito? E, tratando-se da etnia negra: O que sei sobre o continente africano? O que sei sobre as condições dos africanos escravizados no Brasil? O que sei sobre suas lutas de resistência, seus heróis, suas histórias? Conheço a história de Zumbi? A influência que os africanos escravizados tiveram na formação da identidade brasileira, nas religiões, festas, cantigas, danças, culinária e, principalmente, histórias que contribuem para ampliar o repertório e povoar o imaginário das crianças com representações positivas do negro?


Para refletir:

“Nossas escolas pretendem formar cidadãos. E cidadania não combina com desigualdade, assim como democracia não combina com preconceito e discriminação. Se as crianças vão à escola é porque desejamos que se desenvolvam plenamente como seres humanos...”

https://aprendizagemafetiva.blogspot.com.br/2012/11/atividades-do-projeto-menina-bonita-do.html

https://alfabetizandocomfantasia.blogspot.com.br/2012/04/atividades-do-projeto-menina-bonita-do.html

 

SYLVIA ORTHOF

Nasceu no Rio de Janeiro, em 1932, filha de um casal de judeus austríacos que deixou Viena entre as duas guerras, para buscar paz e trabalho. Filha única de imigrantes pobres, teve uma infância difícil. Aprendeu a falar primeiro alemão e falava português com sotaque e errado até a idade escolar. Aos 18 anos, foi estudar teatro em Paris. Um ano depois, voltou ao Brasil e trabalhou como atriz no Teatro Brasileiro de Comédias, em São Paulo (o TBC), e, no Rio, atuou com grandes nomes do teatro e da TV. Escritora muito amada, com a sua irreverência poética inesquecível, publicou mais de 100 livros para crianças e jovens e teve 13 títulos premiados pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil com o selo Altamente Recomendável para Crianças. Sylvia morreu em 1997, mas até hoje exerce grande influência sobre um grande número de autores infantis.Entrar numa história de Sylvia Orthof é encher os olhos de susto, mas não um susto de tremer perna ou bater queixo. O susto que as histórias de Sylvia dão na gente são carregados de perplexidade, arregalam a gente por dentro, dão largura no pensamento. Ganhadora do Prêmio Jabuti, por A Vaca Mimosae aMosca Zenilda (1997), Sylvia teve vários trabalhos adaptados para o teatro e quebrou tudo quanto é estereótipo na literatura infantil brasileira, com o seu texto desobediente, esmerado, abusado, feito de riso, provocação e arrepio. Afinal, a criatividade de Sylvia Orthof jamais coube em rótulos. Como ela mesma já disse, as histórias clássicas da literatura infantil sempre tiveram um ponto de vista muito machista. “Ninguém pergunta à Cinderela se ela quer casar com o príncipe. Cinderela casa com o príncipe porque ele tem dinheiro e poder. Ela se prostitui”, disse a autora. Mas, ao mesmo tempo, a autora defendia a leitura dos contos tradicionais, desde que houvesse uma reflexão. “Se Chapeuzinho Vermelho tem tanta força até hoje, é porque tem o seu valor. Só precisamos tomar cuidado para não apresentarmos essas histórias com uma mensagem moralista. Vamos discutir um pouco. Por que não podemos sair do caminho e procurar um atalho na vida? Será que em todo lugar há um lobo? E será que devemos ter tanto medo dos lobos?”, questionava.Além de questionar velhos conceitos, Sylvia Orthof sempre vivia do modo como escrevia: espalhando encantamento por onde passava. Autora de um dos maiores clássicos da literatura infantil brasileira, Uxa, Ora Fada, Ora Bruxa (1985), que mostra, com estilo único, os dois lados de todos nós, Sylvia era apaixonada por jardins e flores. Aliás, a sua favorita era a Maria sem Vergonha. “Gosto muito dessa flor. Lá em casa, temos uma escada, no jardim. E as flores não quiseram nascer no canteiro. Não foram exatamente as marias, mas também são sem vergonha. Elas nasceram por entre as pedras do muro. Sempre assim. Nascem nos lugares mais impossíveis. Aí um rapaz queria cortá-las das pedras, mas eu reagi: - Não faça isso. Elas lutaram tanto por esse lugar”, disse Sylvia, numa entrevista. E acrescentou: “O jardim é uma coisa que precisa de atenção, como os livros. Mas não gosto daqueles jardins muito cuidados. Podados demais. As plantas, como as histórias, têm direito de espreguiçar onde quiserem”. E as histórias da Sylvia continuam espreguiçando, ou melhor, continuam despertando leitores de toda idade. Para ler mais sobre Sylvia Orthof, entre na Revista Doce de Letras - Arquivos Fora do Ar, clique no Especial Sylvia Orthof, e, em seguida, 'listar este conteúdo'. Não perca o texto A HERANÇA, de Claudia Orthof, filha de Sylvia.

“Sylvia Orthof não fez faculdade de letras e nem foi professora. Sua raiz profissional está fincada no teatro e na televisão, o que trouxe para sua literatura um forte poder de comunicabilidade. Sylvia pensava criança. E uma criança impossível. Com um invejável senso de humor, conseguia falar tanto na ambigüidade de sentimentos que a criança nutre pela mãe (Uxa, Ora Fada, Ora Bruxa), quanto compor hilariantes histórias a respeito do amor dos humanos pelos bichos (Os Bichos Que Eu Tive)”.

Rosa Amanda Strausz, escritora

 

Sugestões de atividades

 

Fonte:https://dialogoeducacao.blogspot.com.br/2009/10/projeto-maria-vai-com-as-outras.html

 

Sugestão: https://cantinho-priscila.blogspot.com.br/2011/04/historia-e-atividades-da-historia-maria.html

Eva Furnari

Nascida em Roma, na Itália, Eva Furnari vive no Brasil desde os três anos de idade. Éescritora e ilustradora reconhecida de livros infantis e dona de traço e estiloinconfundíveis. Formada em Arquitetura, foi professora de desenho, pintura, escultura egravura no Atelier de Artes Plásticas do Museu Lasar Segall.Segundo ela, começou a pensar em Literatura Infantil quando teve seu primeiro filho.Iniciou a carreira fazendo ilustrações infantis e, com o tempo, passou a colocar frases ediálogos nas imagens, criando, assim, seus livros. Durante sete anos, publicou pequenashistórias semanais no suplemento infantil do jornal “Folha de S. Paulo”. A partir de1985, colaborou como ilustradora em diversas revistas. Ao longo de sua carreira, EvaFurnari recebeu vários prêmios e tem mais de 50 livros publicados em 23 anos decarreira, inclusive em outros países, como México, Equador e Bolívia.

 

SUGESTÃO

NÓS

EVA FURNARI

 

PRÉ-LEITURA

ATIVIDADES ANTERIORES À LEITURA

INTENÇÃO: INSTIGAR A CURIOSIDADE E AMPLIAR O REPERTÓRIO DO ALUNO, CONTEXTUALIZAR A OBRA E A AUTORA

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

Antes de você iniciar a leitura do livro

No livro Nós, a premiadíssima autora e ilustradora Eva Furnari (Roma - 1948) conta- nos uma história que, certamente, você, vai se apaixonar. Vai se apaixonar por Mel, por Kiko. Vai se apaixonar pela beleza e criatividade das ilustrações...

Por isso e muito mais, é importante você conhecer melhor Eva Furnari. Saber um pouco sobre sua vida, sobre sua obra....

Sugestão: O conhecimento sobre a autora gera uma oportunidade de aproximar o aluno de “gente que faz”, pessoas sensíveis, talentosas e também de conhecer outros livros. Durante a pesquisa, o ideal seria que cada aluno encontrasse apenas uma informação, previamente solicitada pelo professor. Se a classe tiver 20 alunos seriam 20 informações diferentes. A pesquisa ficaria dinâmica e não se correria o risco de o aluno copiar da internet e não se apropriar das informações. Posteriormente, poderia também montar uma exposição com os livros e as fotos.

Levantando hipóteses sobre a história...

Antes de iniciarmos a leitura, vamos brincar um pouco com a sua imaginação...

1. O que a palavra nós, titulo do livro, lhe sugere?

2. A história tem como personagem principal Mel. Mel vivia em uma pequena cidade chamada Pamonhas. “Mel tinha algo diferente; onde quer que ela fosse estava sempre rodeada de_____________.” Os moradores da cidade achavam muita graça naquilo e se divertiam...

 

Mel ficava muito triste. Em sua opinião, Mel vivia rodeada de quê?

 

 

 

PARTE 2

LEITURA-DESCOBERTA

ATIVIDADES DURANTE A LEITURA

INTENÇÃO: RESGATAR A LEITURA DO ALUNO

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

1. Agora, você já pode ler o livro e conhecer a história vivida por Mel. Durante a leitura, curta também as ilustrações criadas por Eva Furnari.

Depois faça as seguintes atividades:

a) No começo da história, a autora escreve: “Mel tinha algo diferente; onde quer que ela fosse estava sempre rodeada de borboletas.” Em sua opinião, o que significam as borboletas que rodeavam a personagem.

 

b) No decorrer da narrativa, Mel decidiu deixar Pamonhas, sua cidade. Conte com suas palavras que fatos levaram Mel a tomar essa decisão.

 

c) A autora, Eva Furnari, escolheu para Mel um disfarce bem pesado, a geladeira, quando ela deixou a cidade. Em sua opinião, porque a autora escolheu esse disfarce Explique seu ponto de vista.

 

d) Agora, escolha você outro disfarce para Mel que tenha a ver com o sentido da história. Justifique sua escolha. Se quiser, você pode também desenhar.

 

e) “Mel mergulhou no rio e foi dando braçadas, sem nem olhar para trás. Nadou tanto que chegou a outra margem.” Escreva um parágrafo, contando o que aconteceu antes desse fato.

 

f) Kiko, o menino que Mel encontrou, também tem nós. Em sua opinião, o que significam esses nós?

 

g) Kiko, não se importava com os nós. Ele sabia até tirar nó de nariz. Em sua opinião, qual o motivo dele não se importar?

 

h) Em Merengue, cidade que ficava do lado oposto de Pamonhas, Mel encontrou muitas pessoas com nós. Use sua imaginação e desenhe outras pessoas com outros tipos de “nós”.

 

i) Amplie o texto a seguir: “Passaram-se os dias e o tempo passou. Kiko ensinou a Mel como desfazer nó de nariz. _____________________

 

________________________________________________________. Mel, agradecida, dividiu com ele suas borboletas. _______________________

___________________________________________________________.

 

 

 

 

 

 

 

 

PARTE 3

PÓS-LEITURA

ATIVIDADES APÓS A LEITURA

INTENÇÕES: AMPLIAR O REPERTÓRIO CULTURAL DO ALUNO

TRABALHAR A INTERDISCIPLINARIDADE

1. Confeccionar uma árvore com os “nós” de sua escola, ou de sua cidade ou de seu país.

2. Confeccionar outra árvore com as “borboletas” de sua escola, ou de sua cidade ou de seu país.

3. Criar receitas de desfazer “nós”.

4. Criar uma campanha publicitária para divulgar o livro Nós.

5. Simular uma entrevista com a autora e ilustradora Eva Furnari.

 

 

       Sites: www.youtube.com/watch?v=iRttAUULw6s

 

 

Tema: A Bruxinha Atrapalhada (Autora: Eva Furnari)

Turma: 4º. Ano

 

 

 


Justificativa

As histórias infantis são de suma importância para o desenvolvimento lingüístico da criança nos campos visual, oral e escrito. Através delas, é possível estimular o hábito de leitura, bemcomo despertar o senso crítico, e ampliar suaspossibilidades cognitivas.Neste sentido, a literatura infantil é um caminho que leva a criança adesenvolver a imaginação, emoções e sentimentos de forma lúdica e significativa.

A escolha do livro “A Bruxinha Atrapalhada”, da autora Eva Furnari, teve como ponto de partida a necessidade de estimular a leitura e interpretação através da compreensão visual de imagens, fomentando a produção textual com base nessa experiência.

 

Objetivo Geral

 

Despertar a imaginação dos alunos através do estímulo visual.

 

Objetivos Específicos

 

·Estimular o gosto pela leitura.

Ampliar o vocabulário.

·Despertar a criatividade através do universo mágico da Bruxinha.

· Desenvolver a escrita.

·Compreender a funcionalidade da escrita como possibilidade de expressão.

· Perceber a seqüência lógica das idéias e fatos.

· Fazer a diferenciação entre o imaginário e a realidade.

 

 

 

 

Áreas desenvolvidas

 

·Língua Portuguesa: Leitura e interpretação de imagens, produção textual, vocabulário, gramática.

·Ciências: Os animais (características e classificação). O meio em vivemos: Paisagens Naturais e Modificadas.

·História/Geografia: Quem sou eu? (família, orientação espaço-temporal, características físicas e emocionais, etc.)

·Matemática: Sistema de Numeração Decimal, composição e decomposição dos números através do Material Dourado (unidades, dezenas e centenas), Adição e problemas matemáticos.

·Artes: Dramatização das histórias, modelagem com argila, confecção dos objetos da Bruxinha (varinha, vassoura, pirulito, etc.), ímãs de E.V.A., fantoches de papel, desenho e pintura, dobraduras (origami),confecção da boneca da Bruxinha com TNT e algodão.

· LIBRAS: Os animais (sinais e datilologia). Expressões faciais.

· Informática: Pesquisa e produção textual na web. Utilização do Googledocs como ferramenta de criação/edição de um blog e publicação do material produzido (pesquisas feitas pelos alunos, produções textuais, fotos, etc.)

 

Instrumento Disparador

 

Dramatização da história “O Ratinho” (professoras).

 

Atividades Propostas

 

· Criação do blog através do Googledocs e publicação de todo o material produzido

· Pesquisa sobre a autora (biografia e obra) no blog.

· Produções Textuais

· Dramatizações

· Dobraduras

· Confecção de mural com desenhos dos alunos

· Modelagem com argila

· Ditado das palavras-chave

· Ordenação das imagens (seqüência lógica das histórias)

· Confecção do Móbile

· Quebra-cabeça

· Texto fatiado

· Confecção da boneca da Bruxinha

 

 

Culminância

Dramatização da história “ O Ratinho” na Feira de Literatura (alunos).
Exposição nos stands do material produzido pelos alunos.

 

Avaliação

O processo avaliativo será contínuo e processual, tendo como critérios a participação, assiduidade e envolvimento dos alunos durante o desenvolvimento do Projeto.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ZIRALDO

 

 

 

Ziraldo Alves Pinto nasceu em 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. É o mais velho de uma família de sete irmãos. Seu nome vem da combinação dos nomes de sua mãe, Zizinha, com o de seu pai, Geraldo. Assim surgiu o Zi-raldo, um nome único.
    Passou a infância em Caratinga, onde cursou o Grupo Escolar Princesa Isabel. Em 1949 foi com o avô para o Rio de Janeiro,

onde cursou dois anos no MABE (Moderna Associação de Ensino). Em 1950 voltou para Caratinga para fazer o Tiro de Guerra. Terminou o Científico no Colégio Nossa Senhora das Graças. Em 1957, formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Minas Gerais, em Belo Horizonte.

     No ano seguinte casou-se com Vilma Gontijo, após sete anos de namoro. Ziraldo tem três filhos - Daniela, Fabrízia e Antônio - e seis netos.

     Desenha desde que se entende por gente. Quando criança, desenhava em todos os lugares - na calçada, nas paredes, na sala de aula... Outra de suas paixões desde a infância é a leitura. Lia tudo que lhe caía nas mãos: Monteiro Lobato, Viriato Correa, Clemente Luz (O Mágico), e todas as revistas em quadrinhos da época. Já nesse momento, ao ler as páginas do primeiro "gibi", sentiu que ali estava o seu futuro.

      A carreira de Ziraldo começou na revista Era Uma Vez...com colaborações mensais. Em 1954 começou a trabalhar no Jornal A Folha de Minas, com uma página de humor. Por coincidência, foi esse mesmo jornal que publicou, em 1939, o seu primeiro desenho, quando tinha apenas seis anos de idade!

      Em 1957, começou a publicar seus trabalhos na revista A Cigarra e, posteriormente, em O Cruzeiro. Em 1963, começou a fazer colaborações para o Jornal do Brasil. Trabalhou ainda nas revistas Visão e Fairplay.

      Ziraldo fez cartazes para inúmeros filmes do cinema brasileiro, como Os Fuzis, Os Cafajestes, Selva Trágica, Os Mendigos, etc. Foi no Rio de Janeiro que Ziraldo se consagrou um dos artistas gráficos mais conhecidos e respeitados nacional e internacionalmente.

     Entretanto, devido à diversidade de sua obra, não é possível limitá-lo apenas às artes gráficas. É um artista que tem, ao longo dos anos, desenvolvido várias facetas de seu talento. Ziraldo é também pintor, cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.
     Nos anos 60, seus cartuns e charges políticas começaram a aparecer na revista O Cruzeiro e no Jornal do Brasil. Personagens como Jeremias, o Bom, a Supermãe e, posteriormente, o Mineirinho tornaram-se popularíssimos.
     Foi também na década de 60 que realizou seu sonho infantil: transformou-se num autor de histórias em quadrinhos e publicou a primeira revista brasileira do gênero feita por um só autor, reunindo uma turma chefiada pelo saci-pererê, figura mais importante do imaginário brasileiro.  Os personagens dessa turma eram um pequeno índio e vários animais que formam o universo folclórico brasileiro, como a onça, o jabuti, o tatu, o coelho e a coruja. A Turma do Pererê marcou época na trajetória das histórias em quadrinhos no Brasil.

     Em 1964, com a tomada do poder pelos militares, a revista encerrou sua carreira. Era nacionalista demais para sobreviver àqueles tempos. Entretanto, a força desses personagens, tão tipicamente brasileiros, resistiu aos difíceis anos da ditadura. Em 1975 voltaram a ser publicados pela Editora Abril. Atualmente as melhores histórias estão sendo reeditadas em álbuns pela Editora Salamandra.
Durante o período da ditadura militar (1964-1984), Ziraldo realizou um trabalho intenso de resistência à repressão. Fundou, junto com outros humoristas, o mais importante jornal não-conformista da história da imprensa brasileira, O Pasquim. Ziraldo o considera um grande celeiro dos humoristas pós-68.

     Quando foi editado o AI-5, durante a Revolução Militar, muita gente contrária ao regime procurou se esconder para escapar à prisão. Ziraldo passou a noite ajudando a esconder os amigos e não se preocupou consigo mesmo.  No dia seguinte à edição do famigerado ato, foi preso em sua residência e levado para o Forte de Copacabana por ser considerado um elemento perigoso.
      Em 1968, Ziraldo teve seu talento reconhecido internacionalmente com a publicação de suas produções na revista Graphis, uma espécie de “pantheon” das artes gráficas. Teve ainda trabalhos publicados nas revistas internacionais Penthouse e Private Eye, da Inglaterra, Plexus e Planète, da França, e Mad, dos Estados Unidos.
      No ano de 1969, grandes acontecimentos marcaram a vida do artista. Ganhou o Oscar Internacional de Humor no 32.º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e o Merghantealler, prêmio máximo da imprensa livre da América Latina, patrocinado pela Associação Internacional de Imprensa e recebido em Caracas, Venezuela. Foi convidado a desenhar o cartaz anual do Unicef, honra concedida pela primeira vez a um artista latino.

    Ziraldo fez um mural para a inauguração do Canecão, casa noturna do Rio de Janeiro, numa parede de mais de cento e oitenta metros quadrados. Essa obra foi reproduzida em várias revistas do mundo, mas se encontra hoje escondida atrás de um painel de madeira.

    Foi ainda naquele ano que publicou seu primeiro livro infantil, FLICTS, que relata a história de uma cor que não encontrava seu lugar no mundo. Nesse livro, usou o máximo de cores e o mínimo de palavras. A embaixada dos Estados Unidos no Brasil presenteou com um exemplar desse livro os astronautas americanos que pisaram na Lua pela primeira vez quando estes visitaram o Brasil. Neil Armstrong, um deles, leu o livro e, comovido, escreveu ao autor: "The moonis FLICTS" (A lua é Flicts.).

     Na década de 70, com seu trabalho já consagrado, continuou abrindo caminhos no Brasil e no mundo. Desde 1972, seus trabalhos são sempre selecionados pela revista Graphis Anual e Graphis Porter. Diversas revistas internacionais usam seus desenhos em capas, inclusive a Vision, a Playboy e a GQ (Gentlemen’sQuaterly). Seus cartuns percorrem revistas de várias partes do mundo. Alguns de seus desenhos foram selecionados para fazer parte do acervo do Museu da Caricatura de Basiléia, na Suíça.

 

      Em 1980, Ziraldo recebeu sua maior consagração como autor infantil, na Bienal do Livro de São Paulo, com o lançamento de O Menino Maluquinho. Esse livro se transformou no maior sucesso editorial da feira e ganhou o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, em São Paulo. Foi adaptado para o teatro, o cinema e para a web e teveuma  versão  para

ópera infantil, feita pelo maestro Ernani Aguiar. O Menino Maluquinho virou um verdadeiro símbolo do menino nacional. Em 1989, começaram a ser publicadas a revista e as tirinhas em quadrinhos esse personagem.

     Em 1994, O Menino Maluquinho, o Bichinho da Maçã, a Turma do Pererê e o próprio Saci-Pererê transformaram-se em selos comemorativos de Natal. Devido a essa homenagem dos Correios e Telégrafos ao artista, sua arte foi espalhada pelos quatro cantos do planeta, com votos de boas festas, feliz Natal e feliz ano novo. Os livros de Ziraldo já foram traduzidos para várias línguas, entre elas espanhol, italiano, inglês, alemão, francês e basco.

     Como todo brasileiro, Ziraldo aprecia o carnaval. Foi um dos primeiros a desfilar com a Banda de Ipanema, ao lado de Albino Pinheiro, Leila Diniz e a turma do O Pasquim. Seu livro FLICTS já foi enredo de escola de samba em Juiz de Fora, e Ziraldo desfilou no chão ao lado do filho Antônio. Mais recentemente, no carnaval de 1997, Ziraldo foi novamente homenageado. Desfilou no alto de um carro com um enorme Menino Maluquinho, do qual desceu com o auxílio de um guindaste.
Ziraldo também já teve diversas passagens pela televisão.  Participou como jurado de inúmeros programas,festivais e até de concurso de Miss Brasil nos anos 60. Foi um entrevistador muito comentado na TV Educativa, com o programa “Ziraldo — o papo”, no início dos anos 90. Quando entrevistado, tem sempre pontos de vista interessantes a defender. Foi a personalidade que mais vezes compareceu ao programa “Jô Soares Onze e Meia”.  Uma de suas frases mais conhecidas é "Ler é mais importante do que estudar".  Outras idéias que ele lançou em entrevistas e que se tornaram quase campanhas públicas foram a de semear jardins de flores nas cidades e a de combater a subnutrição com macarrão vitaminado.

 

 

ALGUNS LIVROS:
- 0 ABZ DO ZIRALDO (coletânea)
- AS ANEDOTINHAS DO BICHINHO DA MAÇÃ (4 volumes)
- AS AVENTURAS DO BONEQUINHO DO BANHEIRO
- UM BEBÊ EM FORMA DE GENTE
- O BEBÊ QUE SABIA BRINCAR
- A BELA BORBOLETA (parceria com Zélio)
- O BICHINHO DA MAÇÃ
- UM BICHINHO NA LINHA
- O BICHINHO QUE QUERIA CRESCER
- A BOLA QUIQUICA
- A BONEQUINHA DE PANO
- BRASIL - MANUAL DE INSTRUÇÕES *
- CADA UM MORA ONDE PODE
- A CASINHA PEQUENINA
- COMO IR AO MUNDO DA LUA
- AS CORES E OS DIAS DA SEMANA
- OS DEZ AMIGOS
- DICIONÁRIO AURÉLIO INFANTIL DA LÍNGUA PORTUGUESA - ILUSTRADO
- ESTE MUNDO É UMA BOLA
- A FÁBULA DAS TRÊS CORES
- A FAZENDINHA MALUCA
- FLICTS
- O LIVRO DAS MÁGICAS DO MENINO MALUQUINHO
- O LIVRO DE PRIMEIROS SOCORROS DO MENINO MALUQUINHO
- O LIVRO DE INFORMÁTICA DO MENINO MALUQUINHO
- O LIVRO DE RECEITAS DO MENINO MALUQUINHO
- O LIVRO DO RISO DO MENINO MALUQUINHO
- O LIVRO DOS NÃOS DO MENINO MALUQUINHO
- MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA DO MENINO MALUQUINHO *
- AS MELHORES ANEDOTAS DO MUNDO (vários volumes) *
- AS MELHORES TIRADAS DO MENINO MALUQUINHO
- MENINA NINA
- O MENINO DA LUA
- MENINO DO RIO DOCE
- O MENINO E SEU AMIGO
- O MENINO MAIS BONITO DO MUNDO
- O MENINO MALUQUINHO
- O MENINO MALUQUINHO (2) - A AVENTURA *
- O MENINO MALUQUINHO - O FILME *
- O MENINO MARROM
- O MENINO QUADRADINHO
- OS MENINOS MORENOS
- MUITO PRAZER, BEBÊ

- OLHA O OLHO DA MENINA (texto de Marisa Prado) *
- ONDE ESTÃO OS ERROS NO ESPELHO DO MENINO MALUQUINHO?
- ONDE NÃO ESTÁ O MENINO MALUQUINHO?
- O PENSAMENTO VIVO DO MENINO MALUQUINHO
- O PEQUENO PLANETA PERDIDO
- PLANETA LILÁS, O
- PRA MAMÃE RIR

- UMA PROFESSORA MUITO MALUQUINHA
- TODO PERERÊ (coleção)
- TURMA DO PERERÊ, A*

 

 

SUGESTÃO:PROJETO "O MENINO MALUQUINHO"


Alunos atendidos: 5° ANO
Duração prevista: 1° semestre

 

Objetivo compartilhado com os alunos (produto final):

ler o livro original O Menino Maluquinho de Ziraldo e depois cada aluno irá escrever sua própria história para compor um livro que será exposto e apresentado na Mostra Cultural da Escola.

Justificativa:
O objetivo didático deste projeto é atender à seguinte necessidade de aprendizagem dos alunos: ler e reescrever histórias mesmo que ainda sem saber ler e escrever convencionalmente. A escolha do livro O Menino Maluquinho se deve por ser uma leitura de fácil entendimento, divertida e por ser de conhecimento da maior parte dos alunos, além da importância que este tipo de leitura tem para o universo infantil.

 

Objetivos:
Conhecer Ziraldo, suas obras e personagens e especialmente a obra O Menino Maluquinho;
Aprender as características específicas do tipo de texto apresentado pelo autor;
Produzir bons textos, mesmo antes de saber a grafia das palavras;
Gostar de ler e ouvir histórias;
Recontar O Menino Maluquinho, recuperando a seqüência de acontecimentos e a forma, ou seja, a linguagem que se usa para escrever;
Aprender alguns procedimentos de revisão e reescrita de textos com ajuda do professor;
Planejar e executar tarefas em grupo e em duplas.

Conteúdos
Biografia;
Gênero Narrativo;
Produção de textos;
Leitura de história;
Reconto de história lida, por meio da recuperação da seqüência de acontecimentos
Procedimentos de revisão e reescrita de textos.

Etapas Previstas:
1. Ler a obra O Menino Maluquinho (leitura compartilhada);
2. Compartilhar com os alunos o objetivo do projeto;
3. Após a leitura da obra e compartilhamento do objetivo com os alunos, apresentar a biografia do autor e seus personagens por meio dos sites: www.ziraldo.com e www.meninomaluquinho.com.br
4. Promover uma conversa sobre a história do livro e as características do texto lido e do autor;
5. Dividir os alunos em duplas e promover momentos em que recontarão O Menino Maluquinho para que possam se apropriar do enredo e das características da narrativa e a sequência de acontecimentos;
6. Propor que em duplas produzam a primeira reescrita do livro por meio de ilustrações ;
7. Promover a revisão de textos por meio dos recursos apresentados pelo Word, com auxílio e intervenção do professor na escrita das duplas;
8. Revisão e reescrita coletiva (professor e alunos) dos trabalhos onde o trabalho das duplas serão apresentados e coletivamente os possíveis erros serão apontados pelos alunos e corrigidos juntamente com a intervenção e auxílio do professor (construção coletiva);
9. Após a revisão e reescrita dos trabalhos, os mesmo serão salvos e impressos;
10. Produção da capa do livro nas aulas de arte
11. Coletânea dos trabalhos e montagem dos livros em grupos para exposição e apresentação na Mostra Cultural da Escola.

Avaliação:
Por meio do produto final e exposição dos trabalhos durante a Mostra Cultural da Escola, além da participação e interesse dos alunos durante todo o desenvolvimento do projeto e das atividades específicas.